Saiba como Rami Malek ganhou os dentes para parecer-se com Freddie Mercury
Rami Malek, o ator norte-americano de 37 anos que interpreta o cantor e compositor britânico Freddie Mercury no filme
Bohemian Rhapsody, teve que submeter-se a alguns sacrifícios.
Um deles, usar uma prótese dentária que o tornasse mais parecido com seu personagem. O trabalho ficou a cargo do estúdio britânico Fangs FX, especializado em dentaduras para cinema, sob a responsabilidade do protético Chris Lyons.
Cada dente foi feito em acrílico, à mão, em camadas, para garantir que a coloração deles fosse o mais natural possível. Também foram necessários vários testes com o ator até chegar a um tamanho de prótese que ele pudesse usar sem maior incômodo, mantendo uma das marcas registradas da aparência de Mercury.
Gary Oldman passou por grande transformação física para viver Winston Churchill no cinema
Gary Oldman, que vive o papel de Winston Churchill no filme O destino de uma nação, forte candidato ao Oscar de melhor ator, passou por uma grande transformação física para encarnar o personagem.
Como não estava disposto a engordar como o rechonchudo primeiro-ministro britânico, Oldman convenceu o japonês Kazuhiro Tsuji, considerado gênio da maquiagem, a abandonar sua aposentadoria – ele havia trocado o cinema para se dedicar à escultura – para desenvolver, o molde de silicone com os traços faciais de Churchill e um terno de espuma que aumentava sua silhueta e o ajudava na locomoção.
O ator passou mais de 200 horas na cadeira de maquiagem e atuou carregando metade de seu peso em prótese. As sessões de maquiagem duravam quatro horas durante todos os dias de filmagem. Por ter de dar baforadas em centenas de charutos, hábito do líder britânico, acabou sofrendo intoxicação pela fumaça.
Nomes de personagens do filme "Um belo verão" homenageiam feministas do cinema
Os nomes das protagonistas de “Um belo verão”, Carole e Delphine, foram dados em homenagem a Carole Roussopoulus, a primeira cinegrafista a registrar movimentos feministas nas ruas da França, e à atriz Delphine Seyrig, estrela do clássico "O Ano Passado em Marienbad", de Alain Resnais, que também foi uma grande defensora dos direitos das mulheres.
Pietro Bogianchini, dublador de Tony Soprano, decola em filme premiado no Cine Ceará

Completando 77 anos neste dia 29 de junho, o italiano naturalizado brasileiro Pietro Bogianchini é uma prova viva de dedicação às várias artes da interpretação. Ator de cinema, teatro e TV e dublador desde a década de 1960, ele estreou na tela grande em
A noite do meu bem (1968), cinebiografia de Dolores Duran, dirigida por Jece Valadão.
Depois de
Os Machões (1972), de Reginaldo Faria, ficou afastado do cinema, voltando em
Copacabana (2001), de Carla Camuratti. Paralelamente, dublou personagens famosos, como Tony Soprano (James Gandolfini) da série
Família Soprano. Voltou ao cinema na produção canadense
Rouge Brésil (2013), no recente
Maresia, que recebeu dois prêmios no
Cine Ceará e estreia neste ano e em dois outros filmes:
Minha Família e
A Viúva Matilde.
O politizado Ken Loach, quem diria, já teve que fazer filme publicitário para o McDonald's.

O politizado e esquerdista diretor Ken Loach, quem diria, num passado recente já teve que fazer anúncios publicitários para sobreviver e para ninguém menos do que o McDonald’s e a Nestlé. Foi em 1990, numa fase crítica em sua carreira, quando Loach não conseguia dinheiro para suas produções, e uma série de documentários que havia realizado sobre sindicalismo haviam sido rejeitados pelos canais de TV Channel 4 e ITV.
Num recente documentário sobre o pai (
Versus – The Life and Films of Ken Loach), o filho do diretor, Jim – que também é cineasta – confidenciou que o episódio dos anúncios era “tema proibido” em sua casa. Bem-humorado, o quase octagenário diretor, que vive agora fase áurea (acaba de vencer sua segunda Palma de Ouro em
Cannes 2016, com
Eu, Daniel Blake), ironiza em entrevistas que ganhar este dinheiro de publicidade “pesa em sua consciência” e foi “de longe o momento mais constrangedor”de sua vida, pior até do que ter votado nos Conservadores em sua juventude – outro momento que ele admite mas do qual ele não se orgulha.
Almeria, na Andaluzia, foi point para John Lennon e o diretor Sergio Leone
Exibida na 38ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, a comédia espanhola Viver é mais fácil com os olhos fechados (foto), de Davi Trueba, retrata como um professor de inglês (Javier Cámara) faz de tudo para aproximar-se de seu ídolo, o roqueiro John Lennon, que, em 1966, estava em Almeria, na Andaluzia (Espanha), participando de um filme – a comédia Como eu ganhei a guerra, de Richard Lester, em que interpreta um soldado desastrado.
Esse professor existiu mesmo – chamava-se Juan Carrión. Também é verdade outra coisa contada pelo filme, que Lennon compôs em Almeria a letra da célebre canção “Strawberry Fields Forever” (a região é repleta de campos de cultivo de morangos).
Almeria, aliás, é um local muito cinematográfico. Foi lá que o diretor italiano Sergio Leone filmou vários de seus faroestes nos anos 1960, como Por um Punhado de Dólares a Mais e Três Homens em Conflito. Depois, seus sets, perto da cidade de Tabernas, foram comprados e transformados num parque temático ligado ao faroeste.
Mark Wahlberg engordou 18 kg para fazer um personal trainer no filme “Sem dor, sem ganho”.
Mark Wahlberg engordou 18 kg para fazer um personal trainer no filme Sem dor, sem ganho, de Michael Bay. NO filme, ele interpreta Daniel Lugo, chefe da gangue do Sun Gym, grupo de personal traineres que vai em busca do Sonho Americano e acaba se envolvendo numa série de crimes e confusões em que tudo dá errado.
Para viver o personagem, Walhberg precisou ganhar 18kg de massa muscular. “Nunca estive tão pesado, então havia muito treinamento peso-pesado, muita comida, cerca de oito a dez refeições por dia, muitos shakes de proteínas, coisas deste tipo, e depois tive 30 dias para perder todo este peso para fazer um outro filme. Mas queria muito fazer este”, confessou.
Conhecido pelo interesse em condicionamento físico e boa forma, ele relembrou seus tempos de dedicação à malhação. “Comecei a praticar levantamento de peso quanto tinha 16 anos, frequentei alguns ginásios em Boston, mas o Gold's Gym é a meca do fisiculturismo. Eu entrava e encontrava Lou Ferrigno, Franco Columbo e todos os principais fisiculturistas do mundo, naquela época. Era o ginásio mais gigantesco de todos os tempos. Era algo que jamais havia visto anteriormente. Este é o lugar onde os verdadeiros fisiculturistas obstinados vão, aqueles realmente apaixonados por isso, cujas vidas giram em torno disso”, revelou.
Dirigido por Michel Bay, “Sem Dor, Sem Ganho” (Pain and Gain) chega aos cinemas brasileiros no dia 23 de agosto.